Com o aumento dos casos da Covid-19 no Brasil e especialmente na capital baiana, o secretário municipal de Saúde, Leo Prates, descartou a aplicação imediata de medidas restritivas para conter a pandemia. “É possivel voltar medida restritiva? É sim, mas eu acho que tem que ser a nossa última alternativa, o nosso último caminho”, declarou o gestor, na manhã desta sexta-feira (7), durante evento da prefeitura no bairro de Canabrava. O secretário afirmou ainda que a cidade vive um “momento mais complexo” e defendeu que os gestores não podem “salvar as pessoas do coronavírus e matar de fome”.
“Então, eu acho que nesse primeiro momento nós temos que voltar com a fiscalização intensiva e voltar com as medidas de assistência, como nós estamos falando, com ampliação de leitos. E nós precisamos da ajuda do governo do estado e do governo federal”, disse Leo Prates, segundo o qual também é preciso “conscientizar a população que cada um tem que fazer a sua parte”.
O secretário explicou também que o ponto de corte para que sejam adotadas medidas mais restritivas é o registro de uma taxa de ocupação de leitos de UTI na cidade de 75%. “Eu acho que a partir daí nós temos que começar a fazer uma reflexão grande, porque a doença atinge um ponto de aceleração muito grande e aí nós realmente temos que passar a adotar medidas mais duras. Mas eu acho que você melhorando a assistência você não permite que chegue a 75%”, ponderou.
Foto: Adriano Villela / Bahia.Ba
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