Um relatório publicado neste domingo (26) pelo Centro de Pesquisa para Economia e Negócios (CEBR, na sigla em inglês), prevê que o Brasil seguirá como 11ª maior economia do mundo em 2022. A consultoria estima ainda que o país só deve voltar ao grupo das 10 maiores economias na próxima década. O estudo também prevê que, com o forte ritmo de crescimento dos Estados Unidos, a China deve demorar mais alguns anos para chegar à posição de maior potência econômica global, o que deve ser alcançado em 2030.
O estudo analisa anualmente as perspectivas das economias globais, e compara a riqueza dos países em dólar. No relatório divulgado neste domingo em Londres, os economistas trabalham com a previsão de crescimento brasileiro em 1% em 2022, estimativa otimista na comparação com mercado financeiro, que prevê metade do ritmo, com apenas 0,5%.
Os economistas britânicos destacam que a economia brasileira passa por um período de dificuldades, com diversos problemas que prejudicam o crescimento. Entre ele, destacam especialmente a inflação. Com a expectativa de alta dos preços de 10% em 2021, o CEBR destaca que esta é a terceira maior inflação do G20, atrás apenas da Argentina e Turquia.
Por outro lado, os economistas britânicos reconhecem que a elevada taxa de vacinação entre os brasileiros indica que o país poderá ser mais resiliente às possíveis novas variantes da Covid-19. Além disso, notam que eventual melhora do mercado de commodities internacionais – como petróleo, minerais ou alimentos – pode ajudar a economia brasileira no curto prazo.
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil