O presidente do Conselho Municipal do Carnaval (Comcar), Flávio Emanoel, afirmou que a economia baiana sairá no prejuízo com mais um ano sem a festa momesca. O pronunciamento foi feito nesta quinta-feira, 23, questionamento sobre a decisão do governador Rui Costa (PT) em não realizar o carnaval em 2022.
“O setor privado já tomou uma providência. Os camarotes viraram festas privadas, as bandas estão fechando contratos em outras cidades, e a nossa grande preocupação é com esse lado cultural. A gente deixa de injetar na economia de Salvador em torno de um bilhão e oitocentos numa economia que já está falida, a gente sabe disso”, disse Emanoel, em entrevista ao programa Bahia Meio Dia.
O presidente ainda destacou que os mais impactados pela falta da festa são os trabalhadores. “Estou falando dos mototaxistas ambulantes, garçons, o proletariado. A gente entende a preocupação do governador, mas nos preocupa muito o pós-verão sem o Carnaval”, acrescentou.
Para Emanoel, ainda falta um maior diálogo com a prefeitura e o governo do estado. “A gente quer conversar com o governador, com o presidente da Bahiatursa, com o prefeito, para a gente poder estar dividindo, acrescentando e dialogando”, disse.
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