Em tentativa de minimizar agressões a jornalistas da TVs Bahia e Aratu, durante visita a Itamaraju, o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse a apoiadores que a repórter Camila Marinho, da TV Bahia, teria dado uma “pancada” em um de seus seguranças.
“A imprensa agora está acusando que o meu pessoal ofendeu os jornalistas lá na Bahia. Quem ofendeu? Mostra as imagens. A mulher da Globo deu uma pancada num colega meu da segurança lá, mas isso não é nada. Agora, cadê, fez corpo de delito? Não fez nada, pô, só cascata”, declarou no cercadinho do Palácio da Alvorada. No entanto, são falsas as acusações, já que imagens mostram os microfones dos repórteres apenas encostando no segurança.
O caso repercutiu e a TV Glogo emitiu nota de repúdio sobre o episódio. No texto, a emissora informou que Camila e o cinegrafista Cleriston Santana foram agredidos ao tentar se aproximar para entrevistar Bolsonaro após o presidente chegar no Estádio Municipal Juarez Barbosa. Ela, inclusive, foi vítima de uma espécie de “mata-leão” no local. A emissora afirmou que é “escandalosa” a atitude da Presidência “em deixar jornalistas à própria sorte” em meio a “apoiadores fanáticos”.