Fim de ano chegando e, com o passar dos dias, o prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), segue apreensivo com a pressão, não só da sociedade, como também de empresários do ramo de entretenimento e profissionais da área da saúde sobre a realização ou cancelamento do Carnaval em 2022.
Na manhã desta quarta-feira (15), o gestor municipal, que estava no bairro de Cajazeiras X para assinar uma ordem de serviço, aproveitou o ensejo da imprensa no local para explicar como anda a situação do festejo em Salvador. Bruno Reis foi enfático ao afirmar que, neste momento, a decisão é complicada, principalmente porque não pretende fechar tudo novamente caso haja um aumento de casos da Covid-19 em Salvador.
“Eu sempre disse que a gente tem que colocar a vida em primeiro lugar e se houvesse risco, nós não iríamos correr risco e depois ter que adotar medidas de isolamento social por conta da realização do Carnaval. Estou com pé no chão e, no momento que for possível decidir, nós vamos decidir”, comentou.
Ainda na conversa, o prefeito relembrou que houve uma conversa com entidades carnavalescas para uma possível realização do Carnaval Indoor na região do Comércio, em Salvador. Ele revelou que muitos blocos afros estão com dificuldade financeira após dois anos sem desfilar.
“Muitos dizem que estão quase dois anos sem nenhuma receita, que vai vestir de dinheiro correndo risco de ter prejuízo e agravar ainda mais a situação. Eu compreendo a situação de cada uma dessas entidades, sei da importância deles histórica, da importância cultural para nossa cidade, porém, eu sempre disse que a gente tem que colocar a vida em primeiro lugar”.
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