A capital baiana pretende, nos próximos quatro anos, fomentar uma nova matriz econômica, buscando modernizar os serviços municipais, expandindo a cobertura dos serviços públicos, ao passo que reduz as desigualdades sociais e promove condições de vida mais digna aos vulneráveis, combater a discriminação racial e de gênero na cidade e potencializar a diversidade cultural. Essa é a meta do Planejamento Estratégico de Salvador 2021-2024, construído pela Prefeitura e lançado ontem, pelo prefeito Bruno Reis, acompanhado dos gestores municipais, no Wish Hotel da Bahia, no Campo Grande.
Durante o lançamento, o prefeito destacou que o Planejamento Estratégico chega em um momento inédito na história de Salvador, em meio a um cenário econômico nacional ainda instável, cujas incertezas quanto ao efetivo controle da pandemia do novo coronavírus ainda existem, bem como os impactos sobre a capacidade do município em atender às crescentes demandas da população. Neste período, serão gastos mais de R$ 1,2 bilhão no combate direto aos efeitos da crise sanitária.
“A ideia é manter as conquistas dos últimos anos, sem deixar de avançar. Esta apresentação é a tradução do esforço de toda uma equipe que, desde 2013, aprendeu a importância do trabalho, de ter uma bússola, para que tanto a equipe como a sociedade possam nos cobrar o cumprimento das metas ali estabelecidas. Este instrumento permite que todos possam se engajar para seguirmos melhorando a vida das pessoas”, destacou o prefeito.
O chefe do Executivo municipal lembrou que, anteriormente, o foco era equilibrar as contas públicas, os serviços básicos, que não funcionavam a contento, e as contas que não fechavam. “De lá para cá, a meta é garantir que a premissa de arrecadar mais e gastar menos fosse cumprida. Para que pudéssemos gastar menos com a Prefeitura e mais com a cidade, fazendo sobrar recursos para investimentos. Dessa forma, o plano que aqui apresentamos traça a cidade que queremos daqui até 2024. E isso se dá em meio ao confronto com uma pandemia. A elaboração deste plano é uma prova da coragem desta equipe, pois precisávamos criar condições de apostar no crescimento, fomentar novas matrizes econômicas para que possamos reduzir as desigualdades e inovar para crescer”.
Com investimentos previstos de R$ 4,9 bilhões, o Plano detalha 100 metas, 103 projetos e 340 marcos de entrega, contidos em sete eixos temáticos. São eles a Capital da Qualidade de Vida, Capital do Conhecimento, Capital da Igualdade Social, Capital da Inovação e do Desenvolvimento Inclusivo, Capital da Mobilidade, Capital da Modernidade e Sustentabilidade, e Capital da Eficiência.
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