A Confederação Nacional da Indústria (CNI) considera o leilão do 5G, realizado nesta quinta-feira (4), um passo importante para o desenvolvimento tecnológico do país e para que as indústrias nacionais se mantenham competitivas no mercado global. O certame permitirá a expansão da internet das coisas e da digitalização de processos, fator essencial para que o Brasil alcance países onde a Indústria 4.0 já é realidade por terem redes avançadas de 5G.
Para o presidente da CNI em exercício, Glauco Côrte, a criação de uma infraestrutura adequada para o desenvolvimento da indústria 4.0 é condição primordial para melhorar a competitividade do setor produtivo brasileiro no cenário internacional.
“Entre os ganhos possíveis do 5G para a indústria, por meio da internet das coisas, estão a melhor adequação do estoque à demanda do mercado, a customização de produtos de forma ágil à necessidade dos clientes, a redução de desperdício e consequentemente do custo, além do aumento da segurança do trabalhador a partir da realização de atividades de risco por máquinas”, afirma Glauco Côrte.
Duas características definem a conectividade pelo 5G: baixo tempo de resposta (latência) e alta velocidade na transmissão de dados. Com enormes ganhos nessas duas variáveis em relação ao 4G, as redes 5G farão saltar o número de atividades passíveis de automação e digitalização.
O maior leilão de radiofrequência da história do país, promovido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em Brasília, teve as três maiores operadoras do país – Claro, TIM e Vivo – como vencedoras dos lotes da faixa de frequência mais importante do certame, a de 3,5 GHs. O leilão foi iniciado nesta quinta e deve terminar na sexta-feira (5).
Veja também: Claro, Vivo e Tim arrematam faixa de 3,5 GHz do leilão do 5G
Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil