Mesmo com os números positivos da atividade empresarial na Bahia em 2019, a longevidade das empresas no estado continuava baixa. Das 38.168 unidades locais de empresas que nasceram (ou começaram a funcionar pela primeira vez) em 2009, na Bahia, 23,0% (2 em cada 10, ou 8.778) morreram (encerraram suas atividades) antes de completar um ano. Apenas 7.817 (cerca de 20,5% das que nasceram em 2009, ou 2 em cada 10) ainda estavam em atividade em 2019.
Ou seja, quase 8 em cada 10 (30.351 unidades empresariais) fecharam as portas, no estado, em menos de dez anos de funcionamento. E 6 em cada 10 das unidades empresariais baianas nascidas em 2009 na verdade “morreram” bem mais cedo: antes de completar cinco anos de atividade (em 2014), 61,2% ou 23.373 haviam fechado as portas. Todos os percentuais de sobrevivência empresarial por tempo de funcionamento na Bahia são menores que os verificados no Brasil e no Nordeste como um todo. O estado tem a 12a menor taxa de sobrevivência no 1o ano, e a 10ª menor tanto no 5o quanto no 10o ano de funcionamento.
Dentre as 755.034 unidades locais de empresas privadas que nasceram no Brasil em 2009, 22,5% (169.619) morreram antes de completar um ano (77,5% sobreviveram); quase 6 em cada 10 (58,4% ou 440.940) morreram antes de completar cinco anos (41,6% sobreviveram) e 77,1% morreram antes de fazer uma década (581.797, ou seja 22,9% sobreviveram). Dentre os estados, Santa Catarina tem as maiores taxas de sobrevivência empresarial, chegando a 49,3% em cinco anos e a 30,6% em dez anos de atividade. No extremo oposto fica o Amapá, cujas taxas de sobrevivência empresarial são de apenas 28,9% de empresas após cinco anos e de 13,2% em dez anos.
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