O retorno do público ao estádio do Santos aconteceu neste domingo, na partida contra o Grêmio pela 25ª rodada do Brasileirão. Dentre os torcedores — que esgotaram os ingressos para a partida — , o presidente da República, Jair Bolsonaro, disse que também queria ir à Vila Belmiro, mas não poderia assistir ao jogo por não estar vacinado. — Eu queria ver o jogo do Santos agora… me falaram que tem que estar vacinado. Por que isso?. Eu tenho mais anticorpos do que quem tomou a vacina. Por que cartão, passaporte da vacina? — reclamou Bolsonaro em vídeo divulgado pelo twitter do portal Metrópoles.
O clube autorizou a entrada dos torcedores no estádio seguindo as determinações do Comitê Científico do Governo do Estado de São Paulo e o Protocolo de Orientações para o Retorno do Público aos Estádios. A capacidade foi limitada a 30%, e o presidente provavelmente ficaria em uma área destinada a convidados. O Santos, porém, disse que não foi procurado pela equipe de Bolsonaro. “O Santos FC não foi procurado pela equipe do presidente. O Clube segue os protocolos da CBF, que, por sua vez, segue as normas sanitárias da Anvisa”, diz a nota do clube.
Apesar de Bolsonaro falar sobre “passaporte da vacina”, este não é exigido para a entrada do público nos estádios. O esquema é feito sob o protocolo da CBF mas cada cidade tem suas próprias regras. No caso de Santos, o clube exigiu a apresentação do comprovante de vacinação completo (com duas doses da Coronavac, Astrazeneca ou Pfeizer ou dose única da Janssen), ou para quem tomou apenas a primeira dose, apresentação de um teste PCR. “Não será permitida a entrada no estádio em caso de não apresentação desses comprovantes”, diz o texto do cumunicado do clube sobre a venda de ingressos. O Palácio do Planalto decretou sigilo de até cem anos ao cartão de vacinação do presidente Jair Bolsonaro.
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