Em agosto, o volume de vendas do comércio varejista ampliado baiano seguiu em queda de 1,3% frente ao mês anterior, na série livre de influências sazonais. Foi o terceiro recuo consecutivo nesse indicador, sendo este mais intenso do que o registrado em julho (-0,3%), segundo a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada hoje (06) pelo IBGE. O resultado da Bahia, porém, ficou acima do verificado no país como um todo (-2,5%).
Já frente ao mesmo mês do ano anterior, as vendas do varejo ampliado na Bahia seguiram em alta em agosto (1,4%). Foi um resultado melhor que o do Brasil como um todo, onde houve estagnação (0,0%), e o sexto aumento consecutivo para o estado nesse indicador, ainda que tenha sido o menor crescimento desta série positiva iniciada em março.
O varejo ampliado engloba, além do varejo restrito, as vendas de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, para as quais não se consegue separar claramente o que é varejo do que é atacado.
No confronto com agosto de 2020, as vendas de veículos na Bahia apresentaram o sétimo crescimento consecutivo (54,7%). O estado teve, pelo quarto mês seguido, o segundo maior aumento das vendas de veículos entre as 12 unidades da Federação onde a atividade é pesquisada, abaixo só de Pernambuco (64,2%). Ele se deu, porém, em cima de uma forte queda (-27,5%) em agosto 20/agosto 19.
Já as vendas de material de construção na Bahia apresentaram, em agosto, pelo terceiro mês consecutivo, o maior recuo do país dentre os 12 locais onde o segmento é investigado (-25,3%). Foi ainda o maior recuo da série histórica para o indicador no estado, mas se deu em cima de um aumento importante, registrado em agosto de 2020 frente ao mesmo mês em 2019 (30,1%).
De janeiro a agosto de 2021, o varejo ampliado da Bahia seguiu acumulando alta nas vendas (13,8%), acima do Brasil como um todo (9,8%). Nos 12 meses encerrados em agosto, o acumulado também segue positivo (8,1%), em um patamar quase idêntico ao nacional (8,0%).
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil