Tendo sido completamente imunizados até o início deste ano, os baianos que participaram da pesquisa do laboratório americano Pfizer não têm qualquer registro de seu processo nos órgãos de saúde do país.
“Nossas vacinas não aparecem no Conecta SUS nem nos registros da prefeitura”, conta Mariana Silveira, voluntária que recebeu a segunda dose do imunizante ainda em fevereiro de 2021. Ela faz parte dos 3.500 baianos que enfrentam o problema ao serem voluntários da Pfizer.
Para tentar resolver o problema, Mariana buscou a Pfizer, que alegou estar buscando o cadastro dos voluntários junto ao SUS desde fevereiro, mas sem sucesso. “Consideramos inaceitável o atraso do Ministério da Saúde em atender a esse pleito, além de não ser justo para os voluntários do estudo”, disse o laboratório orientando os voluntários a também buscarem a pasta federal diretamente. Mariana enviou mensagem por e-mail questionando o Ministério da Saúde em 18 de setembro, mas diz não ter recebido qualquer resposta.
Segundo o Metro 1, ao procurar o governo da Bahia, por meio das redes sociais, recebeu a resposta de que o estado não seria responsável pelos estudos e que deveria procurar o laboratório para solucionar o imbróglio.