O Ibovespa tem poucas ações operando no campo positivo nesta terça-feira (28), dia de fortes quedas nos mercados globais. Investidores olham preocupados para o avanço da inflação e o desencadeamento de uma possível crise energética global, fatores que podem impactar níveis de crescimento econômico ao redor do globo.
Perto de 15h50, o Ibovespa recuava 2,85%, aos 110.350 pontos, enquanto, em Nova York, o Dow Jones perdia 1,17% e o S&P 500 declinava 1,53%. O Nasdaq, por sua vez, tinha baixa de 2,22%. No mercado de câmbio, o dólar comercial foi na máxima a R$ 5,4513.
Alguns bancos reagiam positivamente a um possível prolongamento no ciclo de alta dos juros pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Santander Units declinava 0,41% e Brade. Ações de varejo e construção sentem novamente os fantasmas da inflação e também estão entre os principais recuos.
“O Copom argumentou na ata da última reunião do Copom, divulgada nesta terça-feira, que as condições já estão contracionistas e o ritmo de elevação da Selic é satisfatório, porque, até março, pode elevar a taxa até 10,25%, que é um patamar super alto”, diz Caio Megale, economista-chefe da XP.
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