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NA PRÉVIA DE SETEMBRO, TODOS OS GRUPOS DE PRODUTOS E SERVIÇOS TIVERAM ALTA NA RMS

Redação - 24/09/2021 14:20 - Atualizado 24/09/2021

O IPCA-15 de setembro na Região Metropolitana de Salvador (0,89%) foi resultado de aumentos nos preços médios em todos os nove grupos de produtos e serviços que formam o índice. Essa alta em todos os grupos não acontecia na RMS havia pouco mais de cinco anos – foi registrada pela última vez em maio de 2016. A principal pressão inflacionária na prévia de setembro veio do grupo transportes (1,48%), puxado pelas passagens aéreas, que aumentaram, em média, 39,59%, a maior alta dentre todos os produtos e serviços pesquisados para formar o IPCA-15. Os automóveis usados (1,93%) também tiveram contribuição relevante para o índice.

Os custos de moradia (habitação, 1,18%) exerceram a segunda maior influência de alta no IPCA-15 de setembro, na RMS. A energia elétrica (2,52%) seguiu como principal pressão inflacionária nesse grupo e foi a segunda mais importante no índice geral. O aumento do gás de botijão (1,96%) também contribuiu para a alta no mês. Com o maior aumento na prévia de setembro, o grupo vestuário (2,66%) exerceu a terceira principal influência na aceleração da prévia da inflação, na RMS, com aumentos tanto nas roupas (2,69%) quanto nos calçados e acessórios (2,96%).

Já os preços dos alimentos (0,44%), embora tenham se mantido em alta, desaceleraram de forma importante frente a agosto, ou seja, aumentaram menos (o índice havia sido de 1,09% em agosto). O aumento dos alimentos no IPCA-15 de setembro foi ainda o menor para o grupo, na RMS, em cerca de um ano, desde agosto de 2020 (quando havia sido de -0,14%). Ainda assim, itens importantes do dia a dia, como o café moído (12,95%) e o frango inteiro (4,95%), estiveram entre as principais pressões de alta na prévia da inflação de setembro.

Por outro lado, diversos produtos alimentícios tiveram quedas médias dos preços no IPCA-15 de setembro, com destaque, em termos de contribuição para segurar o índice, para a cebola (-17,70%), o lanche fora de casa (-1,43%) e o arroz (-2,71%).

Foto: divulgação

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