Entre junho e setembro, valor de mercado das mais de 400 empresas listadas na bolsa brasileira teve queda de 14,1%. Com 87 empresas, Ibovespa concentra, em setembro, 83,4% do valor total da B3.
Entre os dias 7 de junho e 20 de setembro, o valor de mercado de todas as 412 empresas com ações na B3 foi reduzido em cerca de R$ 800 bilhões, ficando abaixo de R$ 5 trilhões pela primeira vez em seis meses. É o que aponta um estudo realizado pela Economatica obtido com exclusividade pelo portal G1.
De acordo com o levantamento, no dia 17 de setembro o valor de mercado de toda a bolsa brasileira era de R$ 4,99 trilhões – foi a primeira vez desde o dia 7 de abril que ele ficou abaixo de R$ 5 trilhões. Já no dia 20 de setembro, a soma de valor de mercado das empresas listadas na B3 caiu ainda mais, para R$ 4,87 trilhões, o mais baixo desde 29 de março, quando somava R$ 4,93 trilhões.
O maior valor de mercado da B3 em 2021 foi alcançado no dia 7 de junho, quando chegou a R$ 5,67 trilhões. Ou seja, entre 7 de junho e 20 de setembro, o valor de mercado da bolsa brasileira sofreu uma queda de 14,1%.
Ibovespa concentra 83,4% de toda a B3
Ainda segundo a Economatica, em setembro, o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, concentra 83,4% de todo o valor de mercado da B3. Sua carteira conta com 87 dentre as mais de 400 empresas com ações negociadas e soma R$ 4,11 trilhões.
Embora seja o principal índice, o Ibovespa ficou na quinta posição dentre os cinco mais representativos por valor de mercado. No topo do ranking ficou o índice Brasil (IBRA), que atualmente conta com 203 ações de 192 empresas, somando R$ 4,60 trilhões de valor de mercado.
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