O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) aumentou nesta quarta-feira (22) a taxa básica de juros, a Selic, para o patamar de 6,25% (veja aqui). Esta nova alta, juntamente com o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), penaliza as pessoas e as empresas num momento de frágil recuperação dos impactos econômicos da pandemia, avaliou a Fiesp.
O percentual da renda das famílias comprometido com dívidas é recorde. Saltou de 49,4% em junho de 2020 para 59,2% em maio de 2021 (último dado disponível). O aperto monetário agrava esse quadro de endividamento, reduzindo o consumo das famílias e prejudicando a atividade econômica.
Segundo a Fiesp, “para as empresas, além de aumentar o custo do crédito, vai tirar competitividade e dificultar a retomada do investimento. Aumentar a Selic e o IOF na atual conjuntura prejudica a necessária retomada econômica sustentada com a geração de empregos e de renda de que o Brasil tanto precisa”.
Foto: Roberto Casimiro/Fotoarena / Agência O Globo