A direção da Evergrande trabalha para tranquilizar os funcionários depois que aumentaram os receios quanto ao futuro da gigante construtora chinesa, que tem dívidas superiores a US$ 300 bilhões. “A Evergrande poderá sair em breve de seu momento mais obscuro”, afirmou o fundador da empresa, Xu Jiayin. O grupo foi pivô de uma queda em série nos mercados globais na sessão de segunda-feira (20).
A incorporadora imobiliária enfrenta a revolta de compradores e investidores, que temem perder dinheiro com a possível falência da empresa. Na carta, o fundador disse que a empresa retomará por completo sua operação, garantindo a entrega dos imóveis e apresentando “uma resposta responsável aos compradores de casas, investidores, sócios e instituições financeiras”. A crise da Evergrande provocou protestos incomuns diante dos prédios da empresa na China, organizados por investidores e fornecedores que exigiam seu dinheiro. O grupo admitiu na semana passada que está sob “tremenda pressão” e que pode não ter capacidade de pagar suas obrigações.
Governo chinês
O governo chinês ainda não deu sinais se vai intervir para evitar qualquer efeito dominó na economia local e, consequentemente, no mundo inteiro. Um perdão completo das dívidas é improvável, mas a expectativa é de que Pequim ofereça socorro suficiente para evitar a falência. Fonte: G1
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