O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, criticou nesta quinta-feira (16) os estados e municípios que anteciparam a aplicação de doses de vacinas contra Covid-19 em adolescentes sem comorbidades. Mas, não explicou o motivo para a imunização deste público, de 12 a 17 anos, passar a não ser mais recomendada, orientação modificada por meio de uma nota informativa, emitida pelo ministério.
Segundo o G1, outra crítica feita por Queiroga foi de que estados e municípios também teriam aplicado vacinas não autorizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
“O agente imunizante autorizado pela Anvisa é o imunizante da Pfizer. E o que nos observamos, além de antecipar a aplicação doses em adolescentes, a aplicação de outras vacinas para adolescentes em comorbidades”, reforçou.
As declarações foram feitas pelo ministro durante em entrevista para a TV Cabo Branco, na Paraíba. Ele não disse se os adolescentes que receberam as primeiras doses dos imunizantes podem receber também a D2.
Conforme a nota divulgada pelo ministério, a vacinação deve ficar restrita a três perfis específicos: adolescentes com deficiência permanente, adolescentes com comorbidades, e adolescentes que estejam privados de liberdade. A recomendação anterior da pasta era de que a vacinação para esses adolescentes poderia ser a partir do dia 15.
Foto: Pablo Jacob / O Globo