O documento deve ser divulgado nesta segunda (6). Entre os mais de 150 signatários estão o ex-presidente do Paraguai Fernando Lugo, o ex-presidente da Colômbia Ernesto Samper, o ex-presidente do Equador Rafael Correa, o ex-presidente da Espanha José Luis Rodríguez Zapatero e o vice-presidente do Parlamento do Mercosul, Oscar Laborde. Os professores Noam Chomsky e Cornel West, dos Estados Unidos, e o Nobel da Paz Adolfo Pérez Esquivel também assinam, além de parlamentares de países como Grécia, Reino Unido, EUA, França, Nova Zelândia, Austrália, Equador, Chile e Uruguai.
“O presidente Jair Bolsonaro e seus aliados —incluindo grupos supremacistas, polícia militar e servidores públicos em todos os níveis do governo— estão preparando uma marcha nacional contra a Suprema Corte e o Congresso em 7 de setembro, alimentando temores de um golpe na terceira maior democracia do mundo”, afirmam. A carta cita as ameaças golpistas propagadas por Bolsonaro nas últimas semanas, como a declaração de que as eleições de 2022 podem não ocorrer se não houver a adoação do voto impresso. “Estamos seriamente preocupados com a ameaça iminente às instituições democráticas do Brasil —e estamos vigilantes para defendê-las antes e depois do dia 7 de setembro”, dizem.
A carta foi coordenada pela Progressive International, rede global progressista que busca conter o avanço da direita no mundo. No mês passado, a entidade enviou uma delegação ao Brasil para sondar ameaças do governo Jair Bolsonaro.
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