Após a compra de 21% das ações da Alliar pelo empresário baiano Nelson Tanure e da articulação entre os médicos fundadores da empresa médica, Roberto Kalil Issa e Sérgio Tufik, e demais acionistas que juntos passaram a deter a maioria das ações. a Rede D’Or São Luiz S.A comunicou ao mercado que o seu Conselho de Administração deliberou não fazer mais o lançamento de uma oferta pública voluntária da Companhia (“OPA”) visando à aquisição de até a totalidade das ações de emissão da Centro de Imagem Diagnósticos S.A. (“Alliar”).
Se comprasse a Alliar, a Rede D’Or controlaria A Delfin Medicina Diagnóstica que possui o maior parque de ressonância magnética fora do ambiente hospitalar na Bahia e tem seis unidades distribuídas por Salvador, Feira de Santana e Santo Antônio de Jesus.
A Rede D’Or afirma que a suspensão do negócio se deu tendo em vista, após a movimentação dos acionistas, a impossibilidade lógica de uma oferta para aquisição do controle da Alliar. E cita especificamente a celebração pelos acionistas da Alliar, em 20 de agosto de 2021, de um acordo de acionistas vinculando ações representativas de aproximadamente 50,46% do seu capital social, por meio do qual os seus signatários se obrigaram, entre outras coisas, a não alienar ações de emissão da Alliar por um período de 180 dias e a reduzir a dispersão das ações de emissão da Alliar, em razão de aquisições realizada por Nelson Tanure.
A Companhia informa que comunicou a decisão de não proceder ao lançamento da OPA a Bolsa de Valores.