O cantor Sérgio Reis, de 81 anos, se mostrou abalado com a repercussão causada por um áudio polêmico dele que viralizou nas redes sociais durante o fim de semana. Na gravação, o sertanejo fez ameaças ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Agora, durante uma live, o artista chorou e afirmou que sua intenção era que os pedidos de afastamento de ministros do STF fossem apenas estudados pelo senado.
“Não pedi para que acabasse com nada. Eu pedi que fizessem… que esses impeachments fossem estudados. Vamos fazer. Se o povo não for para as ruas no dia 7 de Setembro, Brasília não vai fechar. Então não vai adiantar nada. O Exército não pode fazer nada, o presidente não pode fazer nada e nós não podemos fazer nada. Estamos fazendo a nossa parte”, declarou ele, que acrescentou, na ocasião, que a mulher também tem “chorado bastante” com a repercussão.
No áudio, que se espalhou pelas redes sociais, o artista afirma que, além dele, caminhoneiros e produtores de soja, fariam um ato em Brasília. O objetivo seria a aprovação do voto impresso (tema já rejeitado pelo Congresso após votação), além do afastamento de ministros do STF.
No registro, afirma que eles entregariam um documento no senado: “Eu, os caminhoneiros, os plantadores de soja, os fortes, os que carregam navios para fora. Vão receber um documento assim: ‘vocês têm 72 horas para aprovar o voto impresso e tirar todos os ministros do STF. Não é um pedido, é uma ordem’ “.
Ele continua: “Se vocês não cumprirem em 72 horas, nós vamos dar mais 72 horas. Mas nós vamos parar o país. Já está tudo armado. O país vai parar… tudo. Norte a sul, leste a oeste. Os plantadores de soja vão colocar as colheitadeiras na estrada. Ninguém vai andar em carro particular, nem ônibus”.
Ao final, ele faz mais uma declaração de maneira taxativa: “Enquanto o senado não tomar essa posição que nós mandamos fazer. Nós vamos ficar em Brasília, não sairemos de lá até isso acontecer. “Se em 30 dias eles não tirarem aqueles caras (forma como Sérgio se refere aos ministros do STF), nós vamos invadir, quebrar tudo e tirar os caras na marra.”
Foto: câmara dos deputados