O Senado aprovou há pouco, por 40 a 33, a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2022 com R$ 5,7 bilhões em verbas públicas para o fundo público criado para custear campanhas políticas enquanto o Brasil soma quase 540 mil mortos pela pandemia.
Foram mantidas as projeções para a Previdência Social — arrecadação de R$ 457,52 bilhões e despesa de R$ 761,97 bilhões —, o déficit de R$ 170,47 bilhões do governo central em 2022, o crescimento real de 2,5% do PIB, a inflação de 3,5%, o câmbio de R$ 5,10 e a Selic de 4,7% ao ano.
O texto aprovado também permite pagamentos diretos de até R$ 3 milhões a empresas privadas responsáveis por obras de infraestrutura e considera que o salário mínimo será corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), não pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
A manutenção dessa regra, já usada em outros anos do governo Jair Bolsonaro, impede o aumento real do salário mínimo. Na LDO, a previsão para o INPC é de 4,27%. Assim, o salário mínimo em 2022 terá aumento de R$ 47, passando de R$ 1.100 para 1.147.