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VENDAS DO VAREJO AMPLIADO NA BAHIA TÊM 2° MAIOR AVANÇO DO PAÍS EM RELAÇÃO A MARÇO 

Redação - 08/06/2021 14:40 - Atualizado 08/06/2021

Em abril, o volume de vendas do comércio varejista ampliado baiano teve o segundo maior crescimento do país (17,7%) frente ao mês anterior, na série livre de influências sazonais, após ter recuado na passagem de fevereiro para março (-15,3%). O resultado do estado só ficou abaixo do registrado no Ceará (18,7%) e foi bem superior ao nacional (3,8%).

Frente ao mesmo mês do ano anterior, as vendas do varejo ampliado na Bahia também cresceram (51,9%). Foi um resultado melhor que o do Brasil como um todo (41,0%) e o segundo aumento consecutivo para o estado. Foi ainda o maior avanço da série histórica da PMC, iniciada em 2015 para esse indicador interanual. Entretanto, o crescimento se deu em cima de uma queda também histórica (-34,1%), que havia sido registrada em abril de 2020, frente ao mesmo mês de 2019.

Nessa comparação, todas as 27 unidades da Federação apresentaram desempenhos positivos, e o resultado da Bahia foi o 10o melhor. O varejo ampliado engloba, além do varejo restrito, as vendas de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, para as quais não se consegue separar claramente o que é varejo do que é atacado.

No confronto com abril de 2020, as vendas de veículos na Bahia apresentaram o terceiro crescimento consecutivo, com importante ganho de ritmo (142,5%). Foi o maior crescimento da série histórica, iniciada em 2001 para esse indicador, em cima da maior queda da série histórica (-57,9% em abril20/abril19). As vendas de material de construção também se mantiveram em alta (21,9%), mostrando o segundo resultado positivo consecutivo, mas ainda inferior à queda que havia sido verificada em abril20/abril19 (-24,0%).

No acumulado no ano de 2021, as vendas do varejo ampliado na Bahia passaram a apresentar avanço (9,2%) pela primeira vez desde janeiro de 2020, num resultado idêntico ao nacional (9,2%). Nos 12 meses encerrados em abril, porém, o varejo ampliado da Bahia ainda se mantém com recuo nas vendas (-1,7%). É o segundo pior resultado dentre os estados, acima apenas do Distrito Federal (-2,6%), e abaixo do nacional (3,5%).

Foto: divulgação

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