O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou, nesta quinta-feira, 27, que o Palácio do Planalto e o Ministério da Economia entreguem, num prazo “improrrogável” de cinco dias úteis, cópias dos documentos ainda ocultos do chamado orçamento paralelo.
A decisão do ministro Walton Alencar Rodrigues, relator das contas de 2020 da Presidência da República, inclui a exigência de entrega de ofícios de deputados e senadores, papéis até agora mantidos em sigilo, que formalizaram o direcionamento de bilhões de recursos de emendas de relator-geral do orçamento (chamadas RP 9) a redutos eleitorais.
Com isso, o ministro pretende apurar o esquema montado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), no final do ano passado, para garantir sustentação na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. A internet apelidou o escândalo de ” tratoraço “, ou ” bolsolão “.