A deputada federal Tabata Amaral foi autorizada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na terça-feira (25) a se desfiliar do PDT sem perder o mandato. A parlamentar alegava “justa causa” para deixar o partido diante da “grave discriminação pessoal” que estaria sofrendo dentro da legenda. Segundo o jornal O Globo, a maioria dos ministros concordou com o relator, o ministro Sérgio Banhos, que votou de maneira favorável ao pedido de Tabata Amaral. Para o ministro, houve quebra de confiança entre o partido e o “Movimento Acredito”, fundado pela deputada — com o qual o PDT em São Paulo assinou uma carta-compromisso em que destacava o acordo de dar voz ao voto dos integrantes filiados e respeitar a identidade do movimento. Além disso, o relator entendeu terem sido ofensivos os comentários feitos pelo presidente do partido, Carlos Lupi, de que a deputada receberia “financiamento clandestino” e “patrocínio de gente muito poderosa”.
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