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PROFESSORES PARTICULARES ENTRAM OFICIALMENTE EM GREVE

Redação - 25/05/2021 07:39

Em votação realizada na noite desta segunda-feira, 24, pelo Sindicato dos Professores no Estado da Bahia (Sinpro-ba), entidade que representa os profissionais das escolas particulares, os professores da educação básica de Salvador decidiram manter o indicativo de greve estabelecido na última reunião e o não retorno às salas de aula . Na assembleia, a categoria discutiu sobre a situação do retorno às aulas presenciais e semipresenciais nas escolas, especialmente na capital baiana. A principal pauta foi o agravamento da pandemia e o aumento de casos de estudantes e professores acometidos pela Covid-19 após a retomada das aulas.

“A categoria considerou o fato de que desde o retorno semipresencial às escolas de Salvador – mesmo sem adesão total sequer das próprias escolas, muitas das quais alegando que entendiam, como nós, que o momento não era apropriado – houve vários casos de Covid-19 nas comunidades escolares. Professores, funcionários e um número significativo de estudantes têm sido diagnosticados com a doença, levando escolas a suspenderem aulas presenciais em diversos momentos”, argumentou em nota o Sinpro.

Citando a alta de casos em Salvador, o sindicato pede aos gestores escolares e ao prefeito Bruno Reis, a suspensão das aulas presenciais e semipresenciais. Segundo boletim da Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), a taxa de ocupação total dos leitos de UTI adulto compreende 83% de ocupação. “Tudo isso revela que é ainda bastante inseguro o ambiente escolar. Mas, além disto, a observação do crescimento da doença na Bahia e em Salvador, o aumento da ocupação nas UTIs e as declarações do Governador e do Prefeito de que se atingiu um limite de possibilidades de ampliação do atendimento aos acometidos pela Covid-19 – o que pode indicar um quadro de colapso do sistema de saúde – fizeram com que o medo em relação à doença crescesse e a necessidade de sustentar o não retorno às escolas se tornasse um imperativo”, completou.

Na última assembleia da entidade, realizada na segunda-feira, 17, a categoria havia deliberado pelo indicativo de greve, o que significa dizer que existe disposição concreta pela deflagração de greve caso as aulas presenciais e semipresenciais não sejam suspensas.

Foto: divulgação

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