Ministro da Cidadania, João Roma defendeu o voto impresso nas eleições do país. Ele esteve presente em Salvador nesta sexta-feira, 7, para apresentação de programas e ações da pasta.
“Pode ser considerado sim um avanço para se verificar a autenticidade e legitimidade das nossas eleições. Cada vez mais firme na sua consolidação democrática, o voto impresso seria importante nesse sentido”, afirmou, durante coletiva de imprensa.
Ontem, 6, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou, em tom de ameaça, que as eleições no Brasil não seriam realizadas caso o Congresso Nacional não valide o sistema eleitoral.
“Se o Parlamento brasileiro, por maioria qualificada, em três quintos na Câmara e no Senado, aprovar e promulgar, vai ter voto impresso em 2022 e ponto final. Não vou nem falar mais nada. Vai ter voto impresso, porque se não tiver voto impresso, sinal de que não vai ter a eleição. Acho que o recado está dado”, ameaçou, contrariando o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, que defendeu o atual sistema de voto em urna eletrônica e alertar que o voto impresso criará no país “caos” e “desejo imenso de judicialização” do resultado das eleições.
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