Com foco na inclusão de informais no mercado de trabalho formal, a equipe econômica planeja um novo programa de incentivo ao emprego. Em uma etapa piloto, cujo formato será lançado em breve, o objetivo é que sejam contratados 2 milhões de jovens em dois meses, em um regime especial de treinamento. A ideia é que o Bônus de Inclusão Produtiva (BIP) funcione em paralelo ao Bônus de Incentivo à Qualificação (BIQ). Este último deve ser bancado pela empresa participante do programa e o primeiro pelo governo federal. Não está claro, ainda, se os recursos desembolsados pela União virão do Orçamento ou via crédito extraordinário.
Segundo o secretário especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco, uma das opções que está em estudo é o governo desembolsar R$ 300 pelo o BIP e o empregador outros R$ 300 por meio do BIQ. Ou seja, o valor total para o jovem trabalhador seria de R$ 600. Com previsão para ser lançado, de fato, após o fim do auxílio emergencial e do programa de manutenção de emprego (BEm), o programa deve beneficiar, no final, cerca de 40 milhões de brasileiros que, com a pandemia, foram identificados como trabalhadores informais, ou invisíveis, como diz o ministro da Economia, Paulo Guedes.
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