A morte de dois homens após um suposto furto de carne no supermercado Atakarejo, em Amaralina, continua gerando especulaçõesA Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) está acompanhando o caso que resultou na morte de tio e sobrinho, que teriam sido entregues a traficantes pelos seguranças do estabelecimento.
O presidente da comissão, deputado estadual Jacó, do Partido dos Trabalhadores, disse que a comissão trabalha no caso e levantou a hipótese de associação entre a Rede Atakarejo e o tráfico de drogas na região. “É inédito que uma grande rede de supermercados tenha associação com o tráfico. (…) Que esquema de segurança é esse que ao invés de ligar para a polícia liga para o tráfico de drogas?”, afirmou.
Segundo o deputado, a polícia já teria pegado o fio da meada da investigação e estaria confiantes em descobrir quem foi que deu essa orientação ao segurança, para acionar o tráfico. A região do Nordeste de Amaralina é conhecida pela força do tráfico no local e especialistas não descartam a hipótese da empresa que faz a segurança no local tenha ter feito algum tipo de acordo com o tráfico.
“Precisamos lançar luz sobre que empresa é essa que presta serviço de segurança para o Atakarejo. Se a ordem não partiu deles, no mínimo há conivência em acatar uma orientação de acionar o tráfico. É inédito que uma rede de supermercados grande tenha associação com o tráfico. É um caso complexo e que vamos acompanhar”, afirma o deputado Jacó.
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