O total de impostos recolhidos pelos poderes públicos, em todo o território nacional, somou R$ 808,5 bilhões, entre o dia 1º de janeiro deste ano e o último dia 20 de abril, segundo dados do “Impostômetro”, painel criado pela Associação Comercial do Estado de São Paulo (Acesp). No mesmo período de 2020, o montante geral havia sido de R$ 645,4 bilhões. Ou seja, uma alta de 20,17%. Na comparação com 2019, em intervalo semelhante, também houve acréscimo de 3,11%.
O panorama do país se repetiu entre estados como a Bahia, informa o jornal Tribuna. A elevação saiu dos R$ 21,337 bilhões em arrecadação total no estado, em 2020, para R$ 26,062 bilhões no período entre os dias 1º de janeiro e 20 de abril deste ano. No comparativo com 2019, em igual tempo, o maior estado da Região Nordeste também registrou superávit, ainda que em menor montante, de 3,11%. Focando apenas ao longo de todo o período da pandemia, desde meados de março do ano passado até agora, a Bahia arrecadou R$ 79,5 bilhões em impostos.
Em Salvador, por outro lado, ocorreu o fenômeno inverso. Até dia 20 de abril, haviam sido recolhidos R$ 849 milhões em impostos, contra R$ 1,137 bilhões na mesma fase analisada no ano de 2020: uma queda de -21,37%. Já no comparativo com o mesmo período de 2019, houve um acréscimo de 4,59% – naquele, ano o arrecadado até então era superior aos R$ 810 em tributos.
Em 2021, a capital baiana ocupa o primeiro lugar na arrecadação de impostos, correspondendo a 3,22% de tudo que é recolhido nos 417 municípios da unidade federativa, entre os dias 1º de janeiro e 20 de abril. Entre as cidades mais importantes, Camaçari arrecadou até agora R$ 119 milhões, Feira de Santana, R$ 103 milhões; Vitória da Conquista, R$ 38 milhões; Lauro de Freitas, R$ 56 milhões; e Barreiras, R$ 16 milhões.
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