Diferente de outras capitais como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, Salvador não deve sofrer nos próximos dias com a escassez de medicamentos que fazem parte do ‘kit intubação’ para pacientes com Covid-19. De acordo com o prefeito Bruno Reis (DEM), havia uma preocupação com a possível falta de estoque do relaxante muscular rocurônio em meados do mês de março, mas a redução nos índices de intubação na capital tem ajudado a manter o insumo em estoque.
“Diminui um pouco a nossa preocupação porque estamos intubando menos pacientes. É óbvio que tivemos uma preocupação muito grande, em especial com o rocurônio, que é o medicamento que faz com que a pessoa tenha um relaxamento muscular para ser intubado. Lá atrás, entre 15 e 20 de março, porque a demanda estava muito grande. Hoje temos disponibilidade do medicamento, só não saberei dizer por mais quanto tempo”, afirmou, em coletiva online à imprensa realizada nesta quinta-feira (15).
O prefeito acionou sua equipe para averiguar os estoques para precisar por quanto tempo deve durar, mas garantiu que no momento não há risco de escassez. “Essa é uma preocupação ainda, mas estamos com processos de compra em curso. Estamos para receber doações desse medicamento, estamos buscando apoio da rede privada. Se houver algum risco – por enquanto não há -, já estamos em curso com a estratégia para evitar que a gente fique sem esse medicamento na nossa cidade”, disse.
Foto: Reprodução/Zoom