Para não extrapolar o teto de gastos orçamentário, maior preocupação do ministro da Economia, Paulo Guedes, o Governo Federal pretende cortar até R$ 17,6 bilhões em despesas. As projeções feitas dos gastos até o fim do ano indicam que será preciso cortar gastos, principalmente diante do investimento necessário em razão da crise de Covid-19, para ajustar as contas e não quebrar a regra fiscal. Aprovado no governo Michel Temer, o teto de gastos limita o investimento público em diversas áreas.
Como o Congresso ainda não aprovou o Orçamento de 2021, a pasta se baseia no Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) de agosto do ano passado, que não tem nenhuma margem além do limite de gastos. Ou seja, qualquer valor que exceda o teto, está sujeito a infringir esta regra. O ministério afirma que as projeções indicam a possibilidade de ampliação de gastos nessa folga de R$ 20,9 bilhões em relação à meta, ao mesmo tempo em que é preciso ajustar as despesas em R$ 17,6 bilhões para que o teto de gastos seja respeitado.
A pasta alega que, como o Orçamento ainda não foi aprovado pelo Congresso, no momento não é possível fazer alterações na conta.
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