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DECISÃO DE FACHIN SÓ IRÁ AO PLENÁRIO SE PGR PEDIR. VEJA AS RAZÕES DO MINISTRO

Redação - 08/03/2021 17:14 - Atualizado 08/03/2021

A decisão do ministro Edson Fachin suspendendo as decisões de Curitiba e colocando o ex-presidente Lula em condições de concorrer às eleições de 2022 é definitiva e não passará pelo plenário a não ser que o Procurador-Geral da República recorra da decisão.  Analistas afirmam que a decisão de Fachin foi para evitar que fosse decretada a suspeição do ex-juiz Sergio Moro que já estava tramada por Gilmar Mendes na 2ª turma. Se a suspeição fosse votada atos de Moro em outros processos seriam nulos.  Mendes não pretendia tornar Lula elegível, pois queria mantê-lo preso ao processo do sítio em Atibaia, segundo informa o site O Antagonista.

A decisão de Edson Fachin, que é relator da Lava Jato no Supremo, busca reduzir  a pressão sobre Moro e sobre os procuradores da Lava Jato e ele voltará a ter a relatoria dos casos da Lava Jato, que estava dividida com o ministro Ricardo Lewandowski após o pedido da defesa de Lula que permitiu o acesso do ex-presidente às mensagens roubadas dos celulares dos procuradores.

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