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MULHERES GERENCIAM APENAS 1/3 DOS CARGOS NA BAHIA

Redação - 04/03/2021 11:15 - Atualizado 04/03/2021

Apesar de serem pouco mais da metade da população baiana (51,6% dos 14,9 milhões de habitantes), em 2019 as mulheres continuavam minoritárias entre as pessoas que trabalhavam no estado (43,0% dos cerca de 5,8 milhões de ocupados naquele ano) e ainda menos representativas em posições de chefia. Na Bahia, em 2019, pouco mais de 1/3 dos cargos gerenciais (36,2%) eram ocupados por mulheres. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados hoje (4).

O percentual de cargos gerenciais ocupados por mulheres na Bahia chegou a ter uma leve alta em relação a 2018 (quando era de 35,9%) e a 2012 (33,9%), ano inicial da série histórica disponível na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC). O pico de presença feminina em cargos de chefia, no estado, ocorreu em 2016, quando 45,2% eram ocupados por mulheres.

Além de mostrar a reduzida inserção das mulheres em posições de liderança e com maior poder de tomada de decisão, tanto no setor público quanto no privado, esse indicador colabora para a compreensão de certas características do mercado de trabalho, como a desigualdade de rendimentos entre homens e mulheres. Ele foi elaborado para os estados pela primeira vez nesta segunda edição das Estatísticas de Gênero.

Em 2019, Piauí (53,0% dos cargos gerenciais ocupados por mulheres), Rondônia (47,3%) e Acre (46,0%) lideravam na presença feminina nessas posições de liderança. No outro extremo estavam Mato Grosso (30,6%), Mato Grosso do Sul (30,6%) e Tocantins (31,5%).

 

 

Foto: Getty Images

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