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PRESIDENTE DA FECOMÉRCIO DIZ QUE LOCKDOWN E UM REMÉDIO AMARGO QUE PRECISA SER TOMADO

Redação - 01/03/2021 14:50

Em entrevista ao Jornal A Tarde, o presidente da Fecomércio-Bahia, Carlos Andrade, disse que medidas de restrição, como o lockdown, são “um remédio muito amargo para o comércio”, mas que não há alternativa nesse momento, “nós temos que tomar”. Para ele, a abertura planejada é a solução.

Além, da ampliação da frota de transporte público e a reabertura dos hospitais de campanha, que são imprescindíveis para a fase atual da pandemia. Questionado sobre o assunto, o dirigente da Federação diz que “o pouco crédito disponível para o setor é difícil de ser acessado” e pede atenção do poder público e da própria população para evitar a propagação do coronavírus.

Questionado sobre a avaliação atual, Carlos explica “nós entendemos que essa fase da pandemia é uma fase crítica. Os números que estão sendo apresentados pelo governo do estado e pela prefeitura são preocupantes. Nós, da Federação, estamos trabalhando muito em conjunto com o CDL, a FCDL, bem como a Associação Comercial. Nós estamos sempre trabalhando, as quatro entidades que representam o comércio juntas. E nós entendemos que nesse momento os números não são favoráveis”, disse

Sobre o prejuízo diário do comércio ele comenta. “São R$70 milhões por dia. O prejuízo que o comércio vai ter diariamente. Nós entendemos que é o preço que nós estamos pagando pela pandemia. Todo mundo tem a cota de sacrifício. O lockdown é um remédio muito amargo para o comércio, mas nós temos que tomar. primeiro preservando a vida, que é a coisa mais importante que nós temos. Depois da vida, nós entendemos que são os empregos que nós preservamos, e depois os nossos CNPJs”.

Foto: divulgação

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