No acumulado no ano de 2020, o volume de vendas caiu 4,3%, com recuou em seis dos oito segmentos do varejo restrito baiano (que desconsidera as vendas de automóveis e material de construção). Apenas móveis e eletrodomésticos (14,6%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (3,0%) tiveram resultados positivos no ano. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) e foram divulgados hoje (10).
O resultado negativo em geral foi puxado pelo segmento de tecidos, vestuário e calçados (-28,8%) e pela queda na vendas de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-3,5%), que teve o recuo menos intenso, mas é a atividade mais importante na estrutura do comércio varejista baiano.
O segmento de vestuário (-28,8%) teve o seu pior ano desde o início da série histórica da Pesquisa Mensal de Comércio para esse indicador, em 2001. Sofreu quedas seguidas e intensas nas vendas entre março e setembro, fortemente influenciadas pelo fechamento das lojas em razão da pandemia da Covid-19.
O desempenho negativo do segmento de supermercados (-3,5%), por sua vez, foi puxado por quedas importantes nas vendas em novembro (-16,3%) e dezembro (-14,7%).
Por outro lado, o segmento de móveis e eletrodomésticos (14,6%) teve seu melhor ano na Bahia desde 2011, quando tinha visto suas vendas crescerem 17,6%.
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