Anunciada com antecedência e aguardada com expectativa diante dos efeitos causados em 2018, a greve dos caminhoneiros prevista para esta segunda-feira (1/2) fechou a manhã apenas com movimentos isolados no país. O Ministério da Infraestrutura e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgaram comunicado no qual informam que, até o meio-dia, todas as rodovias federais, concedidas ou sob gestão do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), tinham fluxo livre de veículos.
O único registro pela manhã foi um bloqueio parcial na BR-304, no Rio Grande do Norte, na altura de Mossoró, mas que já foi liberado. Novos boletins serão divulgados ao longo dia sobre o fluxo de veículos baseado em informações da Polícia Rodoviária Federal. Nas rodovias estaduais, um dos registros de manifestações ocorreu no Estado de São Paulo, onde houve pontos de bloqueio nas rodovias Anhanguera e Castelo Branco. O grupo que a organizou reclamava da alta no preço dos combustíveis.
O movimento de greve nacional previsto para esta segunda-feira foi convocada por lideranças dos caminhoneiros autônomos e transportadores de cargas. Entre as reivindicações, estão redução de cobrança de PIS/Cofins sobre o óleo diesel, aumento e cumprimento da tabela do piso mínimo do frete, mudança na redação do projeto da BR do Mar, sobre cabotagem, aposentadoria especial e marco regulatório do transporte.
No domingo (31/1), um áudio de uma conversa entre o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, e uma liderança local de caminhoneiros circulou em grupos de Whatsapp, no qual o ministro afirma não ter possibilidade de atender alguns dos principais pedidos do segmento.
(Foto: Ernesto de Souza/ Ed. Globo)