Apesar de minimizar as chances de greve dos caminhoneiros no início de fevereiro, o governo federal cedeu a uma série de itens da pauta de reivindicações dos profissionais de transporte.
Uma das promessas é, por exemplo, a inclusão da categoria no grupo prioritário de vacinação contra a Covid-19.
Excluídos do primeiro plano de vacinação do Ministério da Saúde apresentado ao STF (Supremo Tribunal Federal), trabalhadores do transporte coletivo e transportadores rodoviários de carga foram incluídos na segunda versão apresentada em 16 de dezembro.
Nesta semana, um novo informe técnico especificou que fazem parte do transporte coletivo rodoviário motoristas e cobradores, incluídos os profissionais que percorrem um longo trajeto.
Além disso, a pasta acrescentou trabalhadores portuários —até mesmo da área administrativa—, funcionários de companhias aéreas nacionais, funcionários de empresas metroferroviárias de passageiros e de cargas e funcionários de empresas brasileiras de navegação.
No Brasil, foram disponibilizadas até o momento 6 milhões de doses. Estão sendo contemplados idosos acima de 60 anos institucionalizados, pessoas com deficiência com mais de 18 anos institucionalizadas e indígenas aldeados em terras homologadas.
Os profissionais de saúde também entraram nessa primeira fase, mas, até o momento, houve a disponibilidade de vacina para apenas 34% do grupo.
Pela falta de vacinas e ausência de diretriz no plano de vacinação de quais seriam vacinados primeiro, estados e municípios têm adotado critérios próprios e aberto espaço para que várias categorias profissionais, de professores de educação física a tatuadores, peçam prioridade na fila da vacinação.
Foto: Folha