O aumento de 18% na contratação de crédito rural, nos meses de julho a dezembro, representou o montante de R$ 125 bilhões em investimentos, em relação ao mesmo período de 2019, de acordo com dados divulgados pelo Ministério da Agricultura. A alta, estimada em 44%, elevou o montante para perto de R$ 40 bilhões de reais, apesar das dificuldades de projeção de faturamento, por conta dos efeitos da pandemia em todo o País.
O cálculo sustenta a perspectiva positiva para os negócios agrícolas este ano, pois os financiamentos de custeio seguem na liderança em volume de recursos e alcançaram 67 bilhões de reais, com elevação de 12%. O diretor do Departamento de Crédito e Informação, da Secretaria de Política Agrícola do ministério, Wilson Vaz de Araújo, destacou em nota que os financiamentos a partir de Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) totalizam 14,5 bilhões de reais.
Entre as fontes de recursos, a LCA aparece em segunda posição, com participação de 23%, atrás apenas da poupança rural, com 35%, uma demonstração de como o financiamento tem tido boa aceitação. – A LCA continua sendo uma importante contribuição para o crédito rural, pois não resulta em ônus para os cofres públicos. A LCA é um título de renda fixa privado, explicou o dirigente.
Do total das contratações de crédito para investimento, 8,9 bilhões de reais (10%) foram realizadas por pequenos produtores pelo Pronaf e 1,59 bilhão de reais (11%) pelos agricultores produtores, via Pronamp. A safra recorde de grãos, a demanda aquecida da China por commodities agrícolas brasileiras como soja, milho e açúcar e a valorização do dólar fez com que os produtores ficassem mais capitalizados, viabilizando investimentos. As informações são da coluna tempo presente.
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