O pregão eletrônico realizado pelo Ministério da Saúde ontem (29) para a compra de seringas e agulhas previstas para serem usadas na vacinação contra a Covid-19 fracassou nas negociações. A pasta só conseguiu garantir 7,9 milhões de unidades enquanto buscava adquirir 331,2 milhões. O preço cobrado pelas empresas ficou acima do valor estimado pelos técnicos do governo, o que frustrou o pregão. O pregão eletrônico foi concluído na terça-feira e houve vencedor em apenas um dos quatro itens da concorrência.
Mesmo assim, o fornecedor se comprometeu apenas com uma entrega parcial dos itens. Uma concorrente chegou a ser chamada pelo leiloeiro para negociar se complementaria o montante desejado, mas não houve avanço. A empresa vencedora ainda terá de passar pela avaliação da área técnica sobre o material a ser comprado. O ministério afirmou que o pregão para compra de seringas e agulhas ocorreu dentro do trâmite legal. “A fase de recursos está prevista pela Lei 8.666. O governo federal acredita que assinará os contratos ainda em janeiro”, afirmou a pasta. Nos outros três itens do edital nada foi comprado. Pelo site de compras do governo federal não é possível identificar se houve problema de documentação com as concorrentes ou se a questão se deveu ao preço desejado pelas empresas.
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