O meia Índio Ramírez, do Bahia se pronunciou na noite desta segunda-feira (21) sobre a ofensa racista da qual é acusado de ter proferido contra o volante Gerson, do Flamengo, no jogo que terminou 4×3 para o time carioca domingo, no Maracanã. Ele nega ter falado “Cala a boca, negro”, como diz o jogador rubro-negro. Ramírez se manifestou através de um vídeo gravado para o canal do Bahia no YouTube. Falando em espanhol, o colombiano afirma que não foi racista e conta sua versão do ocorrido em campo:
“Em nenhum momento fui racista com nenhum dos jogadores, nem Gerson ou qualquer outra pessoa. Acontece que, quando fizemos o segundo gol, eu levei a bola para o meio campo para recomeçar rapidamente, aí Bruno Henrique ameaça (recomeçar, mas faz uma finta chutando o ar), eu arranco a correr e digo a Bruno: ‘Joga rápido, irmão. Joga sério”. Aí ele joga a bola para trás, Gerson não sei o que me fala, me disse algo, mas não compreendo muito português, então não compreendi o que me disse. Aí falei ‘joga rápido, irmão’. Aí eu passo, vou atrás da bola. Não sei o que ele entendeu, ele jogou a bola foi me perseguir e eu sem saber o que passava. Eu fui por trás porque não queria entrar em briga com ninguém. Já depois ele saiu falando que eu tratei com ‘Cala a boca, negro’ falando português, quando eu realmente não falo português, tenho apenas dois meses no Brasil. Sobre o fato de ser racista, não estou de acordo, porque não é bem visto em nenhuma parte do mundo e sabemos que aqui e no mundo todo somos iguais. Em nenhum momento falei isso”, conta o meia-atacante tricolor.
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