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EDITORAS BAIANAS CRIAM COLETIVO E PEDEM APOIO A GOVERNO E PREFEITURAS

Redação - 21/12/2020 11:02

Mais de uma dezena de editoras baianas formaram um Coletivo de Editoras e divulgaram carta aberta pedindo diálogo com o setor público e privado e chamando atenção da população para a importância de se valorizar a produção editorial na Bahia. As editoras afirmam que falta apoio do setor público para o setor.

“Sem o apoio do setor público por meio de programas regulares de aquisição de títulos das editoras baianas como acontece em outros estados brasileiros, estas empresas têm pouco espaço para crescimento e expansão dos seus negócios, dificultando a evolução da cadeia produtiva do livro na Bahia”, afirma a nota.

O Coletivo de Editoras planeja uma série de ações estratégicas para 2021 visando difundir a produção cultural e intelectual das casas editoriais com sede na Bahia, estando previsto ainda este ano uma Campanha para o Natal “Livro é o melhor presente! É para sempre! – Editoras Baianas” incentivando os baianos a presentearem com livros seus amigos e parentes.

O grupo integrado por editoras independentes, algumas atuando há mais de vinte anos no mercado, vem se estruturando para atuação conjunta e é formado pela editoras Caramurê, Casarão do Verbo, Corrupio, Duna, Ogum’s Toques Negros, Mondrongo, Paralelo 13S, Pinaúna, P55, Segundo Selo/Organismo e Solisluna,com o objetivo de  difundir e ampliar o alcance dos livros produzidos em no estado, visando fortalecer o mercado editorial.

“É muito importante que neste momento difícil que estamos vivendo, que o setor público, nas esferas municipal e estadual, percebam o quanto é necessário olhar para a produção de livros na Bahia, não só por sua relevância na cultura e na educação como também para geração de riqueza no estado”, afirma Fernando Oberlaender editor da Caramurê.

Um dos grandes gargalos enfrentados pelas Editoras Baianas é a distribuição de seus livros que é feita pelas próprias editoras, pois, os distribuidores locais não se interessam em distribuir na Bahia os livros produzidos no estado.

A bibliodiversidade é uma das características do Coletivo de Editoras. “Promovemos, divulgamos e fazemos circular uma produção teórica, crítica e literária que em seus aspectos ético-estéticos proponha a luta antirracista, a democracia e a diversidade como valores inegociáveis, buscando colaborar para a produção de uma sociedade mais justa.” diz Fernanda Santiago da editora Segundo Selo/ Organismo

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