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FÓRUM DISCUTE ALTERNATIVAS ECONÔMICAS PARA O SEMIÁRIDO

Redação - 04/12/2020 09:00 - Atualizado 04/12/2020

A Frente Parlamentar Mista em Prol do Semiárido abriu, na tarde desta quinta-feira (3), em Mossoró, no Rio Grande do Norte, o Fórum de Desenvolvimento do Semiárido. O evento discute a criação de um plano de desenvolvimento da região, considerando o aproveitando das potencialidades econômicas e a fixação de metas socioeconômicas, hídricas e ambientais. Na abertura do fórum, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, afirmou que criar facilidades e soluções para que tudo que for discutido e planejado seja efetivamente implementado é “a grande tarefa do governo Bolsonaro”. Mourão disse que tem expectativa de que o Semiárido se torne um celeiro produtivo, que a população tenha mais qualidade de vida e que haja uma reversão das políticas regionais.

“Em muitos casos, ainda hoje, as únicas políticas oficiais destinadas à região são aquelas que combatem a seca, voltadas a grandes obras, normalmente destinadas aos mais ricos e vinculadas ao assistencialismo aos mais pobres, com doações, distribuição de víveres e o interminável desfile de carros-pipa”, destacou o vice-presidente. Mourão descreveu o Semiárido como “um espaço com grande concentração de terra, água e outros meios singularmente ricos, que estando centralizados em mãos de poucos constitui um indesejável sistema de privilégios”. Ele ressaltou que tal situação tem gerado níveis expressivos de exclusão social e até mesmo de degradação ambiental, transformando-se em fator determinante das crises socioambiental e econômica vividas em diferentes épocas nessa região.

O Semiárido, formado pela Caatinga e pelo Cerrado, corresponde a 20% do território nacional e mais da metade da Região Nordeste. A região tem população de 25 milhões de pessoas, residentes em 1.200 municípios. O Fórum de Desenvolvimento do Semiárido, que está sendo realizado na Universidade Federal Rural do Semiárido, vai discutir, até a tarde de sábado (5) propostas para o meio ambiente e recursos hídricos, agronegócio e mercados, energia e recursos minerais, entre outros temas.

Por Agência Brasil – Brasília

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