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COVID: OBAMA, BUSH E CLINTON SE OFERECEM PARA TOMAR VACINA

Redação - 03/12/2020 15:15

Os três últimos ex-presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, George W. Bush e Bill Clinto, anunciaram que estão dispostos a serem vacinados contra a Covid-19 publicamente para promover a confiança no imunizante, assim que ele estiver disponível e for considerado seguro pelo FDA, órgão americano responsável pela regulação de medicamentos.

Segundo o porta-voz de Bush, Freddy Ford, “ele [Bush] quer fazer o que puder para ajudar a encorajar os cidadãos a serem vacinados”, disse Ford, acrescentando que, primeiro, as vacinas devem ser consideradas seguras. Clinton, democrata que esteve na Presidência de 1993 a 2001, também disse estar disposto a ser imunizado publicamente para apoiar a campanha americana de vacinação.

Já Obama, que governou os EUA de 2009 a 2017, reforçou a confiança nos especialistas americanos, além de prometer tomar a vacina assim que ela for disponibilizada para grupos de menor risco. “Eu com certeza vou tomá-la”, disse o democrata.
Já o atual prefeito Donald Trump, embora tenha reiteradamente assumido a postura de negacionismo científico no enfrentamento à pandemia e minimizado a gravidade da Covid-19 mesmo quando ele próprio foi infectado, o atual presidente americano parece usar outra abordagem em relação às vacinas.

Em agosto, em plena campanha eleitoral por sua reeleição, o republicano chegou a afirmar que os americanos teriam uma vacina antes do fim do ano, e seu governo considerou contornar padrões regulatórios para aprovar o imunizante produzido pela empresa AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford antes da votação marcada para 3 de novembro.

Nesta quarta (2) o país bateu o recorde de óbitos em um único dia, superando os piores números registrados desde o início da pandemia. Foram ao menos 2.804 mortes em um período de 24 horas, de acordo com dados compilados pela Universidade Johns Hopkins. A marca anterior era de 2.607 óbitos registrados em 15 de abril.

No total, o país acumula 13,9 milhões de casos e mais de 273 mil mortes pelo coronavírus. Para Redfield, o número de óbitos pode subir para a faixa dos 450 mil já no primeiro trimestre de 2021.

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