De setembro para outubro, 780 mil pessoas deixaram o isolamento social na Bahia, após uma redução de 803 mil pessoas entre agosto e setembro. Pelo segundo mês consecutivo, a queda foi mais expressiva entre quem estava rigorosamente isolado, grupo que se reduziu em 17,8%, passando de 3,214 milhões para 2,642 milhões de pessoas (menos 572 mil em um mês). O número de pessoas que ficavam em casa e só saíam por necessidade também caiu (-3,3%), de 6,396 milhões para 6,184 milhões (menos 212 mil).
Por outro lado, o grupo que flexibilizou o isolamento, ou seja, tinha contato reduzido, mas saía de casa e encontrava pessoas, cresceu 12,5%, passando de 5,071 milhões em setembro para 5,705 milhões em outubro (mais 634 mil pessoas). Já aqueles que não faziam nenhum restrição chegaram a 371 mil pessoas em outubro, frente a 214 mil em setembro, um aumento de 157 mil (+73,4%). Assim, no mês passado, 4 em cada 10 pessoas na Bahia já não seguiam o isolamento social (40,7% da população ou 6,076 milhões de pessoas), percentual que havia sido de 35,4% em agosto.
Apesar disso, a Bahia continuava entre os estados com maior proporção da população em algum nível de isolamento: 41,4% das pessoas só saíam de casa para necessidades básicas e 17,1% afirmavam estar rigorosamente isoladas. Somados os dois grupos, chegava-se a quase 6 em cada 10 pessoas, 59,1% da população baiana, mais uma vez, o segundo maior percentual entre os estados, abaixo apenas do verificado em Sergipe (61,4%). Em outubro, os estados com menor adesão ao isolamento social eram Amazonas (36,8% da população), Pará (40,1%) e Santa Catarina (44,6%).
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