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BAHIA ESTÁ EM NOVA FASE DE RETOMADA HOTELEIRA

Redação - 01/12/2020 07:32 - Atualizado 01/12/2020

A chegada do verão acompanha tendência verificada principalmente a partir de outubro, quando os maiores estabelecimentos hoteleiros da cidade começaram a abrir as portas para os viajantes. Alguns nem chegaram a fechar, como foi o caso do Brasil Mar, Quality e o Pirâmide, cujas unidades da Pituba e Estação Rodoviária mantiveram o funcionamento, apesar da pandemia.

O Fasano, concorrente direto do Fera, reabriu no dia 8 de outubro e o Grande Hotel da Barra voltou a funcionar em julho, e praticamente não fechou. Fonte deste estabelecimento informou que a ocupação é baixa e parcial devido às medidas de isolamento social provocadas pela Covid,-19. O hotel Alah Mar, instalado em frente à praia de Jardim de Alah, também recebe hóspedes desde outubro, segundo apuração de A Tarde.

O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis da Bahia – ABIH-BA, Luciano Lopes, explicou que a taxa de ocupação nos hotéis de Salvador é atualmente de 40%, considerada baixa para o período, mas condizente com a pandemia. Ele acrescentou que muitos hotéis não fecharam durante a pandemia e que maioria dos grandes estabelecimentos já estão funcionando.

Luciano Lopes explicou que o número de voos destinados à capital baiana vem crescendo e atualmente corresponde a 65% do patamar verificado no período diretamente anterior a pandemia. O aumento do número de voos destinados a Salvador, vai impactar diretamente na atividade hoteleira.

Remarcação de reserva
A Associação Brasileira da Indústria Hoteleira (ABIH), após a chegada do coronavírus ao país, criou uma campanha focada na remarcação e não no cancelamento das reservas. A preocupação era legítima: trata-se de um ramo de atividade que representa mais de 8% do PIB do país e à época empregava direta e indiretamente em torno de sete milhões de pessoas.

Estes números ainda não foram atualizados, mas o resultado da campanha começa a ser visto com a chegada, mesmo em baixa escala, de visitantes que remarcaram suas reservas, informa uma fonte do setor.

No auge da proliferação a maioria dos hotéis e pousadas fecharam para evitar aglomerações. O Ministério do Turismo indicava à época que os índices de ocupação são os menores já vistos nos últimos anos e que as agências de viagem chegaram a lidar com pelo menos 50% de cancelamentos dos pacotes turísticos vendidos.

Segundo carta aberta enviada ao Governo Federal e assinada pelas principais entidades do segmento hoteleiro do Brasil, a epidemia de coronavírus colocou o setor em estado de emergência e trouxe risco real de fechamento para várias empresas, de hóteis de grandes redes a pequenos hostels e pousadas, que tiveram sua estrutura financeira completamente comprometida pela crise.

Foto: Montagem internet

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