Pesquisa do Banco BS2, em parceria com o painel OpinionBox, mostra que 72% dos brasileiros bancarizados e que vivem na região Nordeste devem utilizar o Pix nas transações. O número pode ser ainda maior, 84%, no caso das transações serem gratuitas.
O pagamento ser ágil é a principal vantagem percebida no Pix: 59% dos entrevistados apontaram esse atributo. Na sequência, a possibilidade de fazer a transação em qualquer hora do dia foi apontado por 54%, seguido por 53% que prezam pela gratuidade do serviço. No Norte, assim como no Nordeste, a vantagem mais apontada foi a rapidez para fazer a transação (64% e 59%, respectivamente). Já os moradores do Sul e do Sudeste elegeram a gratuidade, com 61% e 60%. Enquanto o Centro-Oeste priorizou as transações nos fins de semana (56%). O estudo entrevistou pessoas acima de 18 anos, entre os dias 14 e 26 de outubro, sendo que 45% residem nas capitais, 29% região metropolitana e 26% no interior dos estados.
“Mesmo com uma novidade tão recente, percebemos a pronta aceitação da sociedade por essa tecnologia. Entendemos que as pessoas procuram por um novo meio de pagamento que acompanhe a agilidade e a dinâmica do mundo atual. O Pix veio suprir essa necessidade, facilitar, agilizar e contribuir para otimizar o tempo das pessoas, de uma forma segura”, diz Juliana Pentagna Guimarães, vice-presidente do Banco BS2.
O Nordeste também está entre as regiões que se sentem mais seguras para utilizar a tecnologia. Com 68%, ao lado de Centro-Oeste e Norte, a população se sente confortável para utilizar o novo meio de pagamento, à frente do Sudeste com 63% e Sul com 62%.
Quando o assunto é escolha do meio de pagamento, os moradores do Nordeste já colocam o Pix como o principal (25%), segundo maior percentual de aceitação entre todas as regões: 28% no Norte, 24% tanto no Sul quanto no Sudeste e 23% no Centro-Oeste. Outros meios de pagamento citados foram cartão de débito, dinheiro, TED e DOC.
Além disso, a pesquisa mostra que a maioria das pessoas não pretende utilizar o meio de pagamento apenas para uma atividade específica. 31% querem utilizá-lo para compras de eletrodomésticos, eletrônicos, livros e roupas ou para pagar a conta de um bar, restaurante ou padaria. Outros 24% para pagar uma viagem à vista e até mesmo a aquisição de um veículo à vista (16%).
O estudo também mostra que 41% dos entrevistados do Nordeste ainda não tinham realizado seu cadastro de chaves. No entanto, esse número era bem maior no Sul e no Sudeste: 49%. “Esses dados reforçam que o Pix é um meio de pagamento que deve se perpetuar em pouco tempo. Por mais que o Banco Central e os próprios bancos tenham investido em informação, ainda vemos oportunidade de atuação, seja para ampliar o conhecimento e a aderência ao sistema, seja no desenvolvimento de outros produtos dentro da plataforma Pix”, completa Juliana.
No caso das chaves Pix, os moradores do Nordeste são os que mais pretendem usar o CPF, com 59%. Em compensação, a região é a que menos utilizará o telefone, com 11%, em relação a outras locais do país.