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MOURÃO DEFENDE RELAÇÃO COM A CHINA APÓS FALA DE EDUARDO

Redação - 26/11/2020 16:39

O vice-presidente da república, general hamilton mourão, disse nesta quinta-feira, 26, que o governo brasileiro deve buscar ampliar o comércio com a china para além do agronegócio. A declaração foi feita em videoconferência organizada pelo conselho empresarial Brasil-China. “Precisamos agora lançar o olhar para o futuro de modo a encontrar meios de ampliar e diversificar as relações existentes”, disse.

Antes do evento, em entrevista a jornalistas no palácio do planalto, mourão comentou as declarações do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) sobre a china. Na segunda-feira, o filho do presidentejair bolsonaro afirmou que o Brasil apoia projeto para o 5g comandado pelos estados unidos e “se afasta” da tecnologia chinesa. “O governo de Jair Bolsonaro declarou apoio à aliança clean network, lançada pelo governo de Donald Trump, criando uma aliança global para um 5g seguro, sem espionagem da china”, escreveu Eduardo Bolsonaro na publicação, que logo em seguida foi apagada.

Para o vice-presidente, eduardo deu apenas uma “declaração”. Disse que ele é presidente da comissão das relações exteriores da câmara dos deputados e não faz parte do governo.
Mourão afirmou ainda que “oportunidade” e “estratégia” compõem a relação entre os dois países. “continua válida a afirmação de que oportunidade e estratégia andam juntas em nosso relacionamento com a china. É nosso maior parceiro comercial há uma década”, declarou.

A embaixada da china publicou nota na terça- feira, 24, criticando a publicação. O ministério das relações exteriores também se posicionou. O itamaraty disse que “o tratamento de temas de interesse comum por parte de agentes diplomáticos da república popular da china no brasil através das redes sociais não é construtivo”.

 

 

 

 

Foto: NILTON FUKUDA/ESTADÃO CONTEÚDO

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