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BC DIVULGA CONDIÇÕES DA ECONOMIA POR REGIÕES

Redação - 13/11/2020 11:31 - Atualizado 13/11/2020

O Banco Central publicou nesta sexta-feira (13) a nova edição do seu Boletim Regional. O destaque fica por conta da região Norte, cujo desempenho no trimestre encerrado em agosto apresentou maior intensidade de retomada econômica em relação às demais regiões do país no atual contexto de pandemia provocado pela Covid-19.

De acordo com o documento, alguns elementos explicam esse protagonismo atual do Norte do país, tais como: estrutura industrial voltada para bens duráveis destinados ao mercado doméstico e à exportação de commodities e uma maior importância relativa do programa de auxílio emergencial do Governo Federal. Nesse cenário, o crescimento dos principais indicadores relativos ao comércio, à prestação de serviços e à produção industrial foi superior às demais regiões do país.

Depois do Norte, o melhor desempenho no período analisado foi o da região Sul, onde os principais indicadores do Boletim corroboram uma recuperação gradual da economia em linha com a evolução relativamente mais positiva da crise sanitária. O avanço do nível de atividade no Sul, de 5,1%, contrasta com a queda de 7,1% observada no trimestre encerrado em maio, quando a economia da região foi uma das que mais sofreu por conta dos efeitos severos da pandemia.

Em seguida, os dados apontam para o Sudeste. “O aumento gradual da mobilidade social permitiu a retomada da indústria e do comércio e, em menor medida, do setor de serviços, com reflexos positivos sobre o mercado de trabalho da região”, afirmou o chefe-adjunto no Departamento Econômico do BC (Depec), José Henrique Carvalho.

Sobre o Nordeste, Carvalho explicou que a atividade econômica, no trimestre encerrado em agosto, recuperou parcialmente a retração ocorrida nos três meses anteriores, favorecida pelo aumento de mobilidade, pela reabertura de atividades econômicas, pela expansão do crédito e, assim como no Norte, pela recomposição da renda decorrente do auxílio emergencial.

Já o indicar do Centro-Oeste reflete o bom resultado alcançado na edição passada. “No trimestre anterior, a retração local não tinha sido tão severa quanto no restante do país. Além disso, o setor industrial da região é o único a recuperar o nível do primeiro bimestre do ano e a vocação agrícola e a produção recorde de grãos impulsionaram as indústrias de processamento de alimentos e os serviços de logística locais”, explicou Carvalho.

Boletim Regional Novembro

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