O avanço do PIB baiano entre 2017 e 2018 (2,3%) foi explicado pelo crescimento dos três grandes setores produtivos no estado: agropecuária (15,9%), serviços (1,2%) e indústria (0,8%). Com o maior avanço, a agropecuária gerou um valor adicionado de R$ 19,096 bilhões. O bom desempenho do setor deveu-se, em grande parte, à agricultura (inclusive apoio à agricultura e à pós-colheita), que apresentou crescimento de 23,4% frente a 2017, puxada pelos bons resultados dos cultivos de algodão herbáceo, soja e café.
Com o resultado de 2018, a agropecuária teve um importante aumento da sua participação no valor adicionado total do PIB baiano, crescendo de 6,7% em 2017 (o menor peso do setor na série histórica) para 7,6% em 2018. Após três quedas consecutivas, a indústria baiana voltou a apresentar crescimento em 2018, gerando um valor adicionado de R$ 53,969 bilhões. Mesmo com o crescimento, por conta do ganho relativamente maior da agropecuária, o setor teve perda na participação na Economia do estado, saindo de 22,5% em 2017 para 21,5% em 2018.
Apresentaram crescimento as indústrias extrativas (10,7%), em função da extração do minério do cobre; o setor de eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação (6,6%), devido ao aumento de geração de energia elétrica; além da indústria de transformação (0,2%). Por outro lado, o segmento de construção (-2,8%) apresentou queda, freando o avanço da indústria baiana em 2018. Com mais uma variação positiva (1,7%), os serviços geraram um valor adicionado de R$ 177,469 bilhões em 2018, na Bahia. O setor detém a maior fatia na Economia do estado e manteve a mesma participação entre 2017 e 2018, respondendo por 70,8% do valor adicionado do PIB baiano.
Dentre os segmentos dos serviços, as maiores variações positivas ficaram com as atividades profissionais, científicas e técnicas, administrativas e serviços complementares (5,3%) e transporte, armazenagem e correio (4,8%). Por outro lado, informação e comunicação (-5,3%) e serviços domésticos (-3,0%) apresentaram as principais retrações do setor entre 2017 e 2018.
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