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ATOR DE LIGA DA JUSTIÇA DENUNCIA RACISMO NOS BASTIDORES

Redação - 30/10/2020 16:17

O ator Ray Fisher, intérprete do Ciborgue de Liga da Justiça (2017), fez uma denúncia envolvendo racismo ao dar mais detalhes sobre o comportamento abusivo do diretor Joss Whedon nas refilmagens do filme.

De acordo com informações do Notícias da TV, o ator afirmou que recebeu informações de outros integrantes da produção de que o cineasta teria excluído um figurante negro do longa-metragem, pois não teria gostado do tom da cor de sua pele.

“O que fez minha alma pegar fogo e me forçou a falar sobre Joss Whedon foi tomar conhecimento de que Joss mandou excluir um figurante negro no trabalho de pós-produção porque ele não gostou do seu tom de pele. Cara, com tudo que aconteceu em 2020, esse foi o ápice para mim”, declarou.

Whedon respondeu às acusações do ator em um comunicado enviado à imprensa, nesta sexta-feira, 30, negando que tenha excluído qualquer ator do filme por racismo.

“O indivíduo que fez essa declaração informou que foi apenas algo que ele escutou de outra pessoa e tomou como verdade, quando uma simples pesquisa provaria ser falso. Como é comum em quase todos os filmes, muitas pessoas estavam envolvidas na criação do produto final, incluindo o editor, o responsável por efeitos especiais, compositor, com o colorista sênior sendo quem cuida de tom, cores e clima da versão final”, explicou o diretor.

Segundo o veículo, Fisher ainda justificou a diminuição de seu arco no filme e a exclusão de cenas com outros atores negros, como Joe Morton e Kiersey Clemons, ao racismo da produção.

“Além de tudo o que aconteceu nas filmagens, conversas de cunho racista aconteceram nos bastidores em várias ocasiões, sempre envolvendo antigos e atuais executivos do alto escalão da Warner Bros. Pictures. Tomadores de decisão como Geoff Johns, Jon Berg e o atual presidente do estúdio, Toby Emmerich.”

foto: Warner

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